- comercioenoticias
FEZ-SE PASSAR POR FUNCIONÁRIO DO BANCO PARA BURLAR UMA MULHER ACEDENDO-LHE À CONTA BANCÁRIA
Atualizado: 12 de abr. de 2022

O Ministério Público da 1.ª Secção do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Leiria deduziu, esta semana, acusação contra um arguido, de 23 anos, pela prática dos crimes de acesso ilegítimo, burla informática e falsidade informática.
Os factos remontam ao dia 29 de fevereiro de 2020, data em que o arguido telefonou à vítima, fazendo-se passar por funcionário de um banco.
De acordo com a acusação, alegando que desconhecidos tinham tentado aceder à conta bancária da vítima, com o cartão multibanco de que era titular, perguntou-lhe se o queria cancelar e requerer um novo, para evitar problemas.
A vítima, acreditando na seriedade do que lhe era proposto, forneceu ao arguido os dados bancários e códigos de segurança do referido cartão de débito. Informação que o arguido usou, logo de seguida, para aceder à conta bancária e efetuar várias compras online, que pagou via MBWAY.
PUB.
Os artigos assim adquiridos pelo burlão, sem o conhecimento ou consentimento da vítima e em prejuízo desta, ascenderam os seiscentos e setenta e três euros, sendo que, na sequência da denúncia dos factos, foram recuperados trezentos e nove euros e oitenta cêntimos.
O Ministério Público requereu, ainda, que o arguido fosse condenado a pagar ao Estado Português o valor de trezentos e sessenta e três euros e noventa e seis cêntimos, correspondente às vantagens obtidas com a prática dos factos constantes da acusação.
A investigação foi dirigida pelo Ministério Público da 1ª Secção do DIAP de Leiria, com a coadjuvação da Departamento de Investigação Criminal de Leiria da Polícia Judiciária.
PUB.