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FESTIVAL MATERIAIS DIVERSOS ARRANCA DIA 5 NO CARTAXO COM PROGRAMA DEDICADO AO ENCONTRO E À REFLEXÃO

No dia 5 de outubro, o Cartaxo recebe as primeiras atividades do Festival Materiais Diversos. Depois de celebrar 10 anos de existência, em 2019, o projeto foca-se na desaceleração, inscrição, pluralidade e acessibilidade, procurando colocar no centro as pessoas e as relações. A programação conta, portanto, com atividades que geram esse encontro: conversas, ações e um ponto de encontro ativo, para além de espetáculos de teatro e dança que suscitam reflexões sobre temas da atualidade.
A conversa Que paisagens pode um festival criar? redescobre o livro Paisagem Imprevistas — Outros lugares para as artes performativas (editado pela Materiais Diversos, em 2020), para o papel deste festival e de outros nos lugares e comunidades onde se inscrevem.
Filme é uma aventura imagética e sonora, de Marcelo Evelin, o primeiro experimento do projeto Povo da Mata (título provisório), a próxima criação do coreógrafo, a estrear em Junho de 2022. Seguido de Que povo é esse?, uma conversa com Danilo Carvalho, Fernanda Silva e Marcelo Evelin.
Ao fim de três residências do Teatro do Frio no Cartaxo, Paraíso Bruto concretiza propostas para um espaço público habitado pelos jovens da localidade, culminando na conversa E depois do Paraíso? e em Human Jukebox, o DJ set protagonizado por Violeta Lisboa.
O Festival também inclui as escolas, com sessões exclusivas. A Formiga Atómica traz O Estado do Mundo (Quando Acordas) para fazer pensar no estado natural, político, geográfico, social, histórico, económico e humano do planeta que habitamos. Sons Mentirosos Misteriosos, de Sofia Dias e Vítor Roriz, usa a dança como forma de partilhar com as crianças questões metafísicas, ontológicas, estéticas, banais e, quase sempre, imprevisíveis.
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Nos dias 8 e 9, estreia-se Palmira, uma peça de teatro com música ao vivo, de Anabela Almeida e Sara Duarte, um espetáculo para questionar o que é ser mulher e refletir sobre alguns conceitos profundamente enraizados na sociedade. E no dia 9, Ruído Rosa, de Alina Folini, uma coreografia que quer reverberar no público.
Durante a passagem pelo Cartaxo, acontecem ainda as conversas Como comunicamos quando queremos falar de cultura?, com várias profissionais da comunicação, para dialogar sobre os exercícios de disseminar a cultura em Portugal; Que futuros tenho eu aqui?, que dará espaço para abordar as inquietações, preocupações, mas também os sonhos dos jovens do Cartaxo; e Na Prática: que escola é esta?, o momento de lançar o website do projeto que junta teoria e prática, num encontro entre artistas e investigadores.
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