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Periodicidade: Diária

12/9/2023

  • comercioenoticias

EXÉRCITO PORTUGUÊS HOMENAGEOU ESCOLA PRÁTICA DE CAVALARIA DE SANTARÉM


Inserida no programa das comemorações do “Dia do Exército em Santarém”, a cerimónia de evocação e homenagem à antiga Escola Prática de Cavalaria de Santarém (EPC), realizou-se esta sexta-feira, 21 de outubro, pelas 18 horas, na Porta de Armas. No final da cerimónia teve lugar o descerramento de uma placa comemorativa dos 51 anos da EPC (1955-2006), com a inscrição “Daqui saíram alguns Heróis de Portugal”.

Esta cerimónia contou com a participação, entre outros, de Ricardo Gonçalves, Presidente da Câmara Municipal de Santarém (CMS), José Nunes da Fonseca, Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), Joaquim Neto, Presidente da Assembleia Municipal, João Leite, Vice-Presidente da CMS, Nuno Russo, Diogo Gomes, Nuno Domingos e Carmen Antunes, Vereadores da CMS.

Ricardo Gonçalves agradeceu ao Exército Português pela escolha de Santarém para as suas comemorações em 2022 e enalteceu o papel da Escola Prática de Cavalaria na estratégia da Defesa Nacional, bem como na história de Santarém, sobretudo, na vivência dos scalabitanos com os militares, oriundos de várias zonas de Portugal e que, muitos deles, acabaram por se radicar na Cidade. O Presidente destacou ainda o papel importante da EPC para a conquista da Democracia, com a Revolução do 25 de Abril, já que foi de Santarém que saiu a coluna militar liderada pelo Capitão Salgueiro Maia rumo a Lisboa.

José Nunes da Fonseca começou para saudar o Presidente da CMS, pelo sucesso da parceria na organização das comemorações do Dia do Exército em Santarém. O Chefe do Estado-Maior do Exército destacou a importância da EPC “esteve sediada em Santarém desde o ano de 1955 até 2006 onde, reconhecidamente, transmitiu um conjunto de valores militares a diversas gerações de cavaleiros de todas as categorias, cumprindo a sua missão ao longo de um excecional percurso histórico, sabendo adaptar-se às sucessivas evoluções, mantendo sempre com principal desígnio, a superior formação de quadros ao serviço do Exército”.


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A sessão contou ainda com a alocação de António Garcia Correia, Coronel Tirocinado que fez de Oficial de Dia na EPC, por indicação do Capitão Salgueiro Maia, na madrugada do 25 de Abril. O ex-militar fez uma retrospetiva histórica da EPC, desde a sua origem “em 1890 em Vila Viçosa, tendo sido transferida em 1902 para Torres Novas e em 1955 para Santarém para as antigas instalações, ocupadas pelo Regimento de Artilharia 6 e pelo regimento de Cavalaria 4. Em 2006 a EPC, é transferida para Abrantes, ocupando as instalações do extinto Regimento de Infantaria 2, tendo sido definitivamente desativada em 2013”.

Garcia Correia, como é conhecido, falou dos principais feitos da EPC na participação dos seus militares em campanhas em África, os exercícios na NATO, sem esquecer o problema da localização definitiva da EPC e a sua transferência, em 1957, para as instalações do extinto Convento da Trindade e parte do Convento de São Francisco em Santarém. Falou ainda das alterações políticas nos territórios ultramarinos e do início dos conflitos armados na década de 60 do séc. XX em Angola, Guiné e Moçambique e o papel da Cavalaria no conflito com a ação de unidades de reconhecimento. O papel da Cavalaria no 25 de abril de 1974, bem como na resposta à missão que lhe era exigida, com destaque para a preparação física, instrução de armamento, tiro e proteção química e biológica, entre outras. Para terminar, destacou a EPC pela função da formação dos instruendos nas várias especialidades de Cavalaria, na deslocação de colunas militares, dos exercícios militares, da simulação de exercícios com recurso a viaturas blindadas e a armas de fogo”.

O Tenente-general Francisco Ferreira de Sousa, Diretor da Arma de Cavalaria, fez uma abordagem histórica desde o tempo em que ingressou na EPC, à experiência de montar a cavalo, com alguns episódios humorísticos para descrever a dificuldade da relação entre o cavaleiro e o animal, no que à disciplina diz respeito. Francisco Ferreira de Sousa mostrou a dificuldade sentida na condução dos cavalos, sobretudo na calçada das ruas da cidade, onde não era fácil travar, dizendo que por vezes eram os próprios calcanhares o último recurso para fazer parar o animal.


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