- comercioenoticias
CALDAS DA RAINHA: AUTARQUIA COMEMOROU O “GOLPE DAS CALDAS”
Atualizado: 6 de abr. de 2022

O Executivo da Câmara Municipal de Caldas da Rainha assinalou ontem, 16 de março, os 48 anos sobre a Revolução das Caldas, considerada um momento decisivo e impulsionador da Revolução de Abril.
A 16 de março de 1974, uma coluna de cerca de 200 militares do Regimento de Infantaria 5 (atualmente Escola de Sargentos do Exército) saiu das Caldas da Rainha em direção a Lisboa para derrubar o Regime. A tentativa de golpe contra o Governo de Marcelo Caetano falhou e os oficiais do RI5, que faziam parte do levantamento, acabariam detidos. Mas não foi em vão!
Na verdade, “o “golpe das Caldas” foi um acontecimento decisivo no caminho que, 40 dias depois, levou ao “25 de Abril” e a um novo Estado Democrático”, afirmou o presidente da Câmara, Vítor Marques, congratulando-se pelo fato de que “ainda que tenha sido um ato revolucionário, não implicou grandes problemas como, infelizmente, aqueles a que estamos a assistir atualmente, nomeadamente com a Ucrânia”, manifestou o autarca.
PUB.
Outra das ações levadas a cabo pela Câmara das Caldas no âmbito desta data histórica foi a entrega de um exemplar da banda desenhada que conta a história do “Golpe das Caldas”, da autoria do mestre de BD José Ruy, a todas as bibliotecas escolares do concelho.
A cerimónia decorreu junto ao “Monumento do 16 de Março” e reuniu autarcas, em representação da ESE - o 2º comandante, tenente-coronel Hélder Coelho, o autor da peça escultórica, José Santa Bárbara, além de diversos populares.
Implantada em frente à ESE - de onde partiu a coluna de militares - a obra, com cerca de oito metros de altura, tem uma base em betão escuro, figurativo “dos muros da repressão que existia antes do 25 de Abril, a partir da qual se eleva um “canhão” que liberta uma espécie de fogo-de-artifício e que simboliza a criação de uma nova democracia”, explicou o artista plástico.
PUB.