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CADAVAL: ESCUTEIROS DE ALGUBER E VILAR ADAPTARAM-SE À PANDEMIA E PROSSEGUEM ATIVIDADE

A pandemia condicionou naturalmente o trabalho escutista, sendo que no concelho do Cadaval isso não foi diferente. No entanto, o espírito de união, apanágio deste movimento, não se fez rogado e adaptou-se às circunstâncias. Escuteiros de Alguber e Vilar esperam agora rapidamente retomar a normalidade das suas atividades.
Segundo informa Sandra Trindade, do Agrupamento 1007 de Alguber, «os dirigentes tiveram de se adaptar às novas tecnologias para reuniões, que passaram a ser via Zoom, e tiveram que reinventar a forma de fazer escutismo… em casa!».
«Assim, surgiram atividades como o ACANTONAC (o acampamento em casa), os desafios para cada escuteiro fazer em casa e com o material disponível, as celebrações via Zoom e as reuniões aos quadradinhos dentro de um ecrã!», avança a responsável.
«As juntas central, regional e de núcleo também se desdobraram em avisos e informações, ideias e atividades para que os escuteiros se mantivessem juntos, em rede, mesmo que longe», acrescenta.
Também no caso do Agrupamento 601 do Vilar, e de acordo com Filipa Rodrigues, os primeiros tempos de pandemia foram passados com atividades em formato online, envolvendo crianças e jovens.
«A ideia principal não era tanto o que íamos fazer de temática escutista, mas sim acompanhá-los e dizer-lhes que estávamos ali à distância de um clique!», explica.
«Surgem então várias atividades a nível nacional, de Núcleo do Oeste e a nível de Agrupamento, como por exemplo de Acantonamento Nacional, em que todos os escuteiros de Portugal estiveram ligados online e a acantonar em suas casas», declara a representante vilarense.
O concurso TalentOeste, que terminou a 10 de abril, foi uma atividade promovida pela Junta de Núcleo do Oeste, em que o concelho do Cadaval esteve bem representado, já que participaram ambos os agrupamentos e em diversas modalidades, obtendo resultados de assinalar.
«O Agrupamento de Alguber participou na categoria de Culinária com o Tomás Correia, na categoria de Desenho com a Madalena Xavier e com a Madalena Ventura (cujo desenho chegou à final), na categoria de Música com a família Trindade», conta Sandra.
Participaram ainda na categoria de Vídeo «com um vídeo do Agrupamento (este também chegou à final) e com um vídeo de alguns exploradores, e, finalmente, na categoria de Fotografia com o Duarte Rego, que foi sagrado o grande vencedor desta categoria», acrescenta. «Foi muito interessante ver a movimentação à volta desta atividade e perceber que, no fundo, o que todos queremos é que tudo volte a ser como dantes».
Os escuteiros do Vilar, por seu turno, destacam a excelência da iniciativa e informam que concorreram com quatro projetos, nas categorias de desenho, vídeo e música. Uma das músicas, realizada pela IV secção – caminheiros, chegou igualmente à final do concurso oestino.
«Foi positivo ver o empenho de todos, foi positivo ver o Oeste unido, é gratificante no final», afirma Filipa, salientando a importância desta iniciativa para a capacitação dos talentos dos jovens escuteiros.
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Voltando ao Agrupamento de Alguber, Sandra refere já terem sido retomadas as reuniões presenciais dos diferentes grupos escutistas.
«Para o futuro, não fazemos muitos planos, na verdade! Vamos planeando, a pouco e pouco, reunião a reunião, porque esta não é uma altura ainda para muita “futurologia”!», realça a porta-voz. «Um passo de cada vez, sonhando e rezando para que tudo volte ao normal, o mais breve possível», acrescenta.
Por sua vez, o Agrupamento do Vilar ressalva que o ano escutista está no final, mas ainda lhe faltando realizar atividades como as promessas, «um dos momentos mais importantes da vida de escuteiro, que é o receber do lenço».
«A IV secção têm um projeto de ida aos Açores em atividade de caminheiros, que contamos que ainda seja feito neste ano escutista», avança Filipa.
«Vamos seguindo consoante o desenvolvimento pandémico no país e respeitando todas as normas implementadas», conclui.
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